sábado, 18 de agosto de 2007

Razões da Vida


Sei que não estamos sozinhos:

Além dos demais deste lado

Temos tantos outros “alados”

Trilhando os mesmos caminhos

Caminhos da constante batalha

Por vencer a grande muralha,

Que nos oblitera a evolução!

Refluímos em etapas seguidas

Quantas vezes for necessário

Em sucessivas despedidas

De cá ou de lá em colorário

Porque nos iludimos tanto?

Se nem bem enxugamos o pranto

E já despertamos em novas provas?

Porque tanto apego ao relativo

Se este agora é tão transitivo

E idas e vindas não mais são novas?

Porque não entrevemos a casa pronta

Através de toda a afronta

Dos percalços da construção?

Oh tu, que te propões à evolução,

Desperta, reage, desconfia,

Desta grande assimetria,

Que nos conclama à razão!