quinta-feira, 29 de maio de 2008

Desencontro Marjorie Estiano


Não lembro direito caindo de sono falando besteira

Depois das três nem quem sou

Jogada num canto desligo a TV que me tira do sério

Saindo da perdição

Faz de conta que é princesa

Esperando compreensãoI

natingível realeza

Vai tropeçando no salão

Eu tiro o sapato batendo na cara de quem quer que seja

As coisas bem como são

Não pego a chave e saio pra rua atrás de encrenca

Ou qualquer meia atenção

Vão dizer que foi fraqueza

Um impulso sem razão

Mas é visível que a tristeza

Vai derramando pelo chão

A noite esquece quem procura um lugar pra se arrepender

Amanhã, um desencanto pode se revelar quando o dia nascer