segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Maria Hilda de J. Alão


SONHO DESFEITO.


Foram tantas as fervorosas juras,

E o “ninguém pode nos afastar”,

Tão apaixonada cheguei a acreditar

Estar vivendo um céu só de venturas,

Nos braços do esposo mui amado,

A quem dei,da minha vida, o viço,

Mas,a morte sem se importar com isso,

Num dia de domingo ensolarado,

Chegou sorrateira,sem dizer nada,

E,com seu longo braço medonho,

Desfez o nosso grande sonho

De chegarmos juntos ao fim da estrada.