terça-feira, 13 de novembro de 2007

Maria Hilda de J. Alão


Foram tantas as fervorosas juras,

E o “ninguém pode nos afastar”,

Tão apaixonada cheguei a acreditar

Estar vivendo um céu só de venturas,

Nos braços do esposo muito amado,

A quem dei,da minha vida, o viço,

Mas, a morte sem se importar com isso,

Num dia de domingo ensolarado,

Chegou sorrateira,sem dizer nada,

E, com seu longo braço medonho,

Desfez o nosso grande sonho

De chegarmos juntos ao fim da estrada.