terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

mil vezes Antonio Miranda Fernandes

Estou morrendo mil vezes
e queria que nunca tivesse fim
esta maré enchente de amor
que, com sua grande língua,
me lava, me leva e me acaricia.


Estou morrendo mil vezes
de felicidade crescente em mim.
Não me doem vida, por favor,
pois, agora, o sofrer míngua
e renasço mais alegre a cada dia.